Essa semana só postei desenhos de coelhos de diversos estilos. Alguns foram feitos na hora mesmo. Outros são do arquivo e possuem algumas histórias.
O coelho #1 já esta com a sua explicação. O que não falei que essa técnica de jogo verbal usando a tarja de censura é antiga. Tem um livro “O Vermelhino e o Verdinho” de um velho conhecido lá de Minas, o Camilo, que tem um texto nos mesmo moldes, só com a temática de eleições. Uma pérola.
Os coelhos #5 e #10 , como bem observou o Jean Okada, é o Osvaldo, um personagem que o Edgar Guimarães desenvolveu e coloquei o traço em cima. Resumindo a história é o seguinte: Lembram de um projeto de revista da Editora Escala de R$1,00 chamado “Graphic Talents”? Então, o Guimarães criou um roteiro de 24 páginas e desenhei. O projeto foi cancelado com o material aprovado para publicação. Atualmente existe o interesse do Henrique Magalhães, da editora Marca da Fantasia, em colocar no papel um edição do Osvaldo.
O coelho #12, é uma ilusão de ótica inspirada na dobradinha mágico/coelho, o resultado ainda não funciona 100%.
O coelho #19 também é uma ilusão ótica. Aqui é a ambigüidade entre ser um coelho ou um pato. Você encontra nesta página outros exemplos gráficos desta ilusão. O coelho #16 é bem polêmico. Foi o meu primeiro desenho comercial com o conhecimento de mensagens subliminares. Na verdade é a imagem estilizada de um pênis ejaculando, só que olhinhos, braçinhos e perninhas. Certa vez uma agência pediu um coelho que fosse a mistura do Roger Rabbit com o Pernalonga, com certeza o meu coelho foi recusado de cara, mas uma das publicitárias ficou extremamente incomodada com o desenho, chegou a falar que lembrava um tio(?). Se existe fundamento ou não para os estímulos subliminares é tema para uma boa discução, desenhei diverasas coisas neste sentido, um dia coloco aqui. Os desenhos #17 e #18 foram os únicos que foram comercializados, acho que da para imaginar o motivo.
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